MC Marcelly conta sua origem e revela que gosta de funk desde a infância. “Eu gosto de funk desde pequena. Sempre morei no Complexo do Alemão e eu ficava no baile escutando e tentando cantar. Pedia para cantar e me mandavam embora para casa. Depois que eu conheci o meu marido, que é também meu empresário, ficou tudo mais fácil. Todo mundo acabou gostando das músicas. No começo, é bem complicado. Antes de trabalhar com isso, eu só estudava, tinha uma vida bem normal” diz.
A funkeira faz parte da nova geração e mostra a força e o espaço que as mulheres vêm galgando no mundo do funk. “Eu não canto nada de submissão, pelo contrário, eu gosto de exaltar as mulheres, a independência das mulheres que hoje está sendo cada vez maior” conta.
Mc Marcelly revela da onde vem sua inspiração para compor. “Eu gosto de me inspirar na realidade da vida. Minhas músicas falam de recalque, de inveja, que é coisa que existe em tudo que é lugar”, diz.
A família da Mc também curte funk. “Minha mãe, particularmente, ama. Eu chego em casa e ela fica cantando ‘Uh! Aceita’ o dia todo. Meu marido até ajuda a fazer as músicas, é bem bacana.”
Que o funk e o samba andam lado a lado, todos concordam: “Existe sim uma relação entre o samba e o funk. Todo mundo que gosta de funk, gosta de samba e vice-versa. Acho que os dois combinam muito bem. Todos eles vieram da comunidade. Todo lugar que tem um pouquinho de samba, tem um pouquinho de funk também. Eu gosto bastante de samba e até me arrisco no carnaval”, conta.
O domingo de Mc Marcelly começa tarde. “A metade do dia é dormindo, porque já fiz baile no sábado. Faço as matinês, depois de meia-noite, faço mais bailes e volto para casa para descansar porque o fim de semana é muito corrido”, diz.
fonte: Esquenta!
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